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Tumulto no CDP de Mogi das Cruzes deixa agente de segurança ferido

Um tumulto no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes, na região Metropolitana de São Paulo, causou pânico nos parentes dos presos que estavam no local para a entrega dos alimentos (jumbos). De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), a confusão foi no raio 4 da unidade, que fica na Estrada do Taboão.
Nesta terça-feira (4), por volta das 8h30 um agente de segurança do CDP foi agredido enquanto era feita a contagem da população carcerária. Na hora, cerca de 30 parentes estavam fazendo as primeiras entregas dos "jumbos".
"Eu estava lá dentro, quando ouvi o tiroteio. Os policiais da portaria colocaram a gente para fora sem dizer o que tinha acontecido. Quero saber como está meu marido!", diz a mulher de um presidiário, que não quis se identificar. O marido dela está preso há dois meses no local.
O agente ferido foi socorrido pela administração da unidade e encaminhado ao centro médico mais próximo da região, que não foi divulgado pelo setor de comunicação da SAP. Com a agressão, os detentos foram recolhidos às celas e tiveram todas as atividades internas desta terça-feira (4) suspensas, como visitas e entrega dos alimentos.
Muitas mulheres e mães ficaram na porta do Centro de Detenção à espera de notícias dos familiares. Nas mãos, elas ainda seguravam as sacolas com os alimentos que iam entregar aos presidiários. "Todos aqui estão preocupados. Quero saber como está meu filho, se está tudo bem, se vou poder entregar as comidas. Ninguém fala nada direito para gente.", conta angustiada Maria da Conceição sobre o filho que há um ano e dois meses está detido.
Nota
O motivo do ataque ao agente de segurança do CDP não foi divulgado, a Secretaria da Administração Penitenciária informou apenas, em nota, que serão tomadas providências para a identificação e responsabilização dos presidiários agressores.
A secretaria ainda disse que serão solicitadas as internações dos agressores em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), pelo prazo de 360 dias e suspensão da entrada de "jumbos" e, dependendo das condições de segurança, até mesmo da visitação, dentre outras providências.
O CDP de Mogi trabalha bem acima da sua capacidade máxima, de 768 presos. Segundo a SAP, nos oito raios da unidade estão distribuídos mais de 1,9 mil presidiários.
fonte: G1 créditos: Carolina Paes

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