Convocação para assembleia que decidirá sobre a greve

O SINDCOP (Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista) convoca todos os associados, que prestam serviços nas unidades prisionais dos municípios abrangidos pela Coordenadoria de Unidades Prisionais Noroeste do Estado de São Paulo, para Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada no próximo dia 07 de março, às 19horas. A assembleia irá deliberar sobre a greve-geral dos servidores penitenciários.
A assembleia será realizada na sede da entidade, na rua Manoel Bento Cruz, 13-45, Centro, Bauru  e também nas subsedes de Serrana (Rua João  Antonio Terçariol, 607), e na de Pirajuí (Rua Campos Salles, 661-A). As assembleias nas subsedes ocorrerão no mesmo horário, ou seja, ás 19 horas.
Segundo o presidente do SINDCOP, Gilson Pimentel Barreto, durante a  assembleia os servidores irão deliberar sobre à adesão à Greve Geral, prevista para iniciar, a partir do próximo dia 10 de março. Se confirmada a adesão a greve, serão discutidos os procedimentos e formas de organização do movimento.
Para decidir se haverá ou não paralisação são necessários a participação e votação em assembleia de 1/3 (um terço) dos servidores filiados em primeira convocação,  caso esse percentual não seja atingido, haverá uma segunda convocação ás 19h30, com o número que houver de associados.
Durante a assembleia o Departamento Jurídico do SINDCOP irá esclarecer as possíveis punições cabíveis pelo Estado, para quem aderir a paralisação.
 "Lembramos que temos o direito a greve, mas este direito ainda não é regulamentado e deverá seguir vários tramites para evitar que seja considerada pelo judiciário como ilegal", afirmou o presidente.

COMISSÕES DE GREVE
O presidente também explicou que a assembleia é de suma importância para a categoria, e caso sejam os votos sejam favoráveis serão montadas Comissões de Greve com os servidores presentes, compostas por representantes  de cada unidade prisional.
 Os membros da comissão de greve ficarão responsável pela organização, encaminhamentos e resolução de conflitos na unidade a qual pertence até o termino da greve. A comissão ficará em contato permanente com o SINDCOP para atualizações e suporte e não poderá mudar ou fazer nenhum ato fora do acordado devido a possíveis penalidades decorrentes da paralisação.
Segundo ele, o SINDCOP dará todo apoio possível aos seus filiados na organização das comissões e apoio jurídico caso haja tentativas punitivas devido a greve.
Caso a unidade prisional já tenha comissão de greve de outras entidades sindicais do sistema penitenciário, não será montada outra para evitar conflitos de organização e cada comissão deverá se reportar a seus sindicato.
"Não será decidido nenhum outro assunto posteriormente a assembléia e caso deseje participar esta é a hora contamos com todos", disse o presidente.
O edital de convocação da greve foi publicado no Jornal Agora, no dia 28 de fevereiro.