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Superlotação de penitenciária chega a 130% e será investigada pela OAB Unidade 2 tem 1.979 presos, mas tem capacidade para 852. Araraquara e Casa Bra

Unidade 2 tem 1.979 presos, mas tem capacidade para 852. Araraquara e Casa Branca também têm excesso de preso em presídios.

Fonte: EPTV


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Rio Claro vai investigar a superlotação na penitenciária 2 de Itirapina que chega a 130%. O local tem 1.979 presos, mas tem capacidade para 852, o que preocupa parentes de presos.

A reportagem da EPTV esteve na unidade e ouviu várias reclamações de parentes. A funcionária de gráfica Vera Lúcia da Silva está revoltada com o número de presos por cela. “Até em banheiro tem gente dormindo aí dentro. Está muito difícil pra eles”, disse.

Na penitenciária 1, a realidade se repete. São 522 presos, mas com capacidade para 210. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Rio Claro, William Nagib Filho, disse que vai investigar o que está acontecendo em Itirapina. “Vamos verificar os números, conversar com os diretores dos presídios e verificar o que a OAB pode fazer em termos de acionar, provocar, identificar e tomar providências perante as autoridades”, disse.

De acordo com a defensora pública Maria Alice Macedo, um defensor coordenador da execução criminal tem uma ação civil pública para a interdição de uma das duas unidades. “Tendo em vista a falta de condições de manutenção de pessoas lá dentro”, disse.

Na penitenciária de Casa Branca, estão 1.654 presos, sendo que a capacidade é de 852. Em Araraquara, o ideal seria manter 1.008 presos, mas o local está com 1.064. Nesta semana, a Justiça proibiu a entrada de presos na penitenciária e no Centro de Detenção Provisória (CDP).

Novos presídios

Nos últimos 10 anos, a população carcerária no estado saltou de 67.624 para 174.365 presos, o que pode justificar a lotação dos presídios.

A Secretaria de Administração Penitenciária informou que existe um plano para a construção de 49 novas unidades do sistema prisional do Estado de São Paulo, com investimento de R$ 1,5 bilhão. No final desse processo, devem ser criadas 39 mil vagas.

A pastoral carcerária de São Carlos faz trabalhos dentro das penitenciárias e além de levar ajuda aos presos, ajuda na educação com cursos preparatórios. “Eu acredito que não é criando novos presídios que vai melhorar. Eu acredito na ressocialização do preso para ele arrumar um emprego, se tornar um cidadão comum sem voltar para a vida do crime novamente”, disse Margarida Maria Roncon, coordenadora da pastoral.

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