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SINDCOP, Sifuspesp, Sindasp e Sindespe se unem e vão comandar a greve juntos


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O primeiro ato conjunto acontece nesta terça (18), com protesto no Palácio dos Bandeirantes

A vontade da categoria prevaleceu e as quatro entidades sindicais que representam os servidores do sistema prisional paulista decidiram se unir e juntas formar uma comissão de greve unificada. A decisão ocorreu agora à noite, durante reunião entre o SINDCOP, Sifuspesp, Sindasp e Sindesp.
A comissão irá discutir a greve da categoria e a negociação salarial com o governo. Na reunião, realizada em São Paulo, foi deliberada a decisão de formar uma comissão de greve unificada, com objetivo de fortalecer a mobilização e garantir maior respaldo para os servidores em greve.
Durante a reunião ficou decidido que todos os presidentes das referidas entidades participarão amanhã de um ato público na frente do Palácio dos Bandeirantes, evento que marca a primeira ação conjunta das entidades nesta greve.
Também foi deliberado que as entidades orientarão que os servidores que não puderem comparecer ao ato, em São Paulo, permanecerão na frente das unidades prisionais dando prosseguimento a greve. A manifestação está marcada para começar às 10 horas.
Reunião
Estiveram presentes os presidentes do Sifuspesp João Rinaldo Machado, do Sindasp Daniel Grandolfo, e do Sindcop Gilson Pimentel Barreto, além de diretores e assessores das três entidades.
 O presidente do Sindespe não pôde comparecer, pois tinha compromisso previamente agendado. 
Unidos na luta
As entidades formalizaram um acordo que prevê a participação de três representantes de cada entidade para formar a comissão de greve unificada.
No encontro dos sindicalistas foi unânime a proposta de que as entidades se unam para o bem da categoria, que já está sendo bastante pressionada e ameaçada.
Os representantes das entidades sindicais deixaram claro que a greve só termina se o governo negociar as reivindicações dos servidores e se comprometer a retirar qualquer tipo de punição aos grevistas e às entidades.
 “Disso não abriremos mão”, garantiram os sindicalistas.
Assembleias unificadas
Com a união das entidades, todas as propostas do governo serão apresentadas a categoria em assembleias unificadas e realizadas nas sedes das entidades. Ou seja, assim que o governo apresentar sua proposta serão realizadas apenas quatro assembleias: em São Paulo (no SIFSUPESP), em Presidente Prudente (no Sindasp), em Bauru (no Sindcop), e em Campinas (no Sindespe).  A decisão da categoria nessas assembleias será soberana.

Unidade reforça a luta
Segundo os representantes das entidades sindicais, o acordo que unificou a mobilização, firmado hoje, traz segurança para manter a mobilização, que já atinge 80% do sistema prisional paulista.
A expectativa dos sindicalistas é que a greve atinja 100% da categoria e que prossiga firme até que o governo apresente uma proposta satisfatória, e ainda se comprometa em não aplicar punição para os grevistas.
A partir de agora, todas as decisões referentes à greve do sistema prisional paulista seguirão um mesmo rumo em todo o estado, dentro dos parâmetros legais.
A comissão irá decidir sobre questões como: serviços paralisados,  atendimento aos grevistas que possam estar sofrendo ameaças ou que já tenham sido punidos e  tipo de mobilização. As informações da comissão serão repassadas de forma objetiva, uniformizando a mobilização e a comunicação com a categoria.
Devido a rumores da liminar concedida pelo Tribunal de Justiça, os comandos de greve estão sendo orientados a seguirem à risca as determinações da Lei de Greve.
A unificação representa um novo tempo para todos os servidores do sistema prisional.
É hora de conquistarmos o que merecemos. A luta continua, só que mais forte e mais unida.


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